Entre luz e sombra
me insinuo
indo e vindo
num compasso
desconcertante.
Rondo teus passos
seguindo teus rastros
á espera do bote
que sorte!
Entre cor e verso
você me observa
olhos de fera
sou eu ou você?
Somos reflexo
do outro
nas pupilas dilatadas
da alma
escancarada
encarecida
mulher desgarrada.
desejo contido
abaixo do umbigo ...
Sobre a minha pessoa
- Jussara Christina
- Sao Paulo, Sao Paulo, Brazil
- Estou em pleno processo de mudanças e reforma interna. Não sei bem quem sou. Sei, que sou muito mais do se imagina. Sou muito mais forte e guerreira do que eu mesma acredito. Sou muito mais complicada e perfeitinha do que gostaria de ser. A minha loucura desestabiliza minha insanidade ... sou uma eterna APRENDIZ, vivendo uma de cada vez, todos os dias.
Hummmmm... Bem excitante... E se passeasse com a minha lingua sobre essa barriguinha, chegando abaixo do umbigo satisfazendo vc...
ResponderExcluirBjuxxx abaixo do umbigo...
Msn?
.
ResponderExcluirDesperta do sonho, estica a
silhueta esguia e na fumaça
escorrega fumegando na banheira.
Mãos de fada, longos dedos, carícia
dos cabelos aos pelos, pelo corpo
contorcido de preguiça. Poro aberto,
fecha o cenho, abre as pernas e solta
os dedos, que medo! Fecha os olhos,
abre a boca, sussurra pro vento um
gemido doído de amor por si e de
tesão.
silvioafonso.
.
Ui...!!!! Sensual, felino, ardente...
ResponderExcluir...nas pupilas dilatadas
da alma
escancarada...
Pronto para a explosão dos sentidos...
Lindo, Ju...
Beijos.
Desejo visceral, que não está no jornal, desejo errante, que tateia, no escuro, e se ilumina...no outro desejo.
ResponderExcluirJu... Não contenha nada. Tem vontade, vá, viva e sinta.
ResponderExcluir}Desejo-te uma linda noite
Bjs
Décimo Terceiro Cálice
ResponderExcluirAs estrelícias esculpidas na seiva da voz
Descem nos minutos da pétala à sépala
Teu nome soa nelas que nem o albatroz
Prestes a escorregar nas algas da fala
Voo de vela em delta ao ângulo perfeito
Esse de seres pêndulo que dentro do peito
Me navega e marca horas se batendo cala
Esse outro suspiro que voando me exala.
É precisamente esse o tempo da reflexão
Cujo vaivém me balança quando a lança
E flecha de Cupido me alcança o coração:
Porque entre as margens do zénite e nadir
Há um porto de chegar, e outro de partir
Incrustados no alvar murmúrio da Lua
Naquele ângulo interno e esquina de rua
Onde o vogar do crepúsculo mal soa a rasar
A face tua no nicho que o oceano entoa.
Balança, reflecte, te pinta, enfim rasga
Em treze pedaços de mês por cada ano
Iguais nos quartos como luminosa nesga
Punhais, sinais de Arina reflexa e acesa
Virtuais taças em que te bebo e chamo!