Sobre a minha pessoa

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Sao Paulo, Sao Paulo, Brazil
Estou em pleno processo de mudanças e reforma interna. Não sei bem quem sou. Sei, que sou muito mais do se imagina. Sou muito mais forte e guerreira do que eu mesma acredito. Sou muito mais complicada e perfeitinha do que gostaria de ser. A minha loucura desestabiliza minha insanidade ... sou uma eterna APRENDIZ, vivendo uma de cada vez, todos os dias.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

CONVIVER COMIGO MESMA

Me disseram que tenho que aprender a conviver comigo mesma.
Que devo "curtir" a solidão.
Depois desse tempo todo sozinha, na verdade, 07 (sete) anos, vejo o tempo não passou tão rápido assim, embora muitas vezes a gente diga isso.
Foram sete longos anos de descobertas, de recomeço, de renascimento.
Aprendi, com toda certeza, que a felicidade não existe.
Existem momentos felizes.
E que realmente a gente não precisa do(a) outro(a) para ser feliz.
No correr dos dias, vivendo um dia após o outro, todos os dias descobri que sou feliz.
Tenha tantas coisas para comemorar.
Foi (e está sendo) um duro aprendizado.
Daquele tipo: "ou por amor ou pela dor, vc tem que aprender"!
Na verdade, em momentos de pura carência emocional, afetiva e sexual, eu percebo que apesar de ser feliz, falta um algo a mais.
Um abraço.
Uma companhia.
Uma conversa, para dividir o meu dia.
Sexo?
Claro rsss não sou de ferro!
Mas nos dias de hoje, sexo é artigo de sobra nas prateleiras, dá para escolher a dedo com quem vc quer sair, para uma transa rápida, ou passar a noite sem compromisso.
Mas o companheirismo faz bastante falta.
Que dureza ...
Mas eu começo a escrever, o pensamento voa longe, uma coisa puxa a outra e eu me perco!!!!
Bom, acho que nunca vou me entender.
E provavelmente nunca vou saber quem eu sou realmente.
Mas aprendi a lidar comigo mesma, em todas as minhas fases: carente, baladeira, depressiva, vitoriosa, mulher.
Tem horas que nem eu me aguento ... chata, cri cri, egoísta, cretina mesmo.
Mas no geral eu convivo bem comigo, confesso que muita das vezes, eu não me trato bem.
Sabe aquela coisa? Você tem que se tratar assim como gostaria de ser tratado por alguém.
Eu peco muito nisso.
Ás vezes esqueço de mim.
Existem oportunidades em que eu passo em frente ao espelho e sequer me lembro de olhar para verificar cabelo, maquiagem, minha cara enfim!
Mas no geral, eu convivo legal comigo.
Afinal, a única pessoa que sempre vai conviver comigo será eu mesma ... e olha que eu nem acredito mais no PARA SEMPRE!!!!!!


2 comentários:

  1. Eu penso da mesmíssima forma, dona Jussara! Acho que a felicidade nunca é algo eterno, sempre é um estado temporário. Não podemos dizer "sou feliz", apenas "estou feliz", ou seja, "estou alegre". Felicidade é um conceito errado, mas alegria, aquilo que é um instante divertido, prazenteiro, isso é sempre possível.

    Também eu às vezes fico só em casa, não saio nem para comprar comida, e não cuido da minha aparência ou mesmo da saúde como deveria. Temos essas fases. Mas, também, tem horas que não estou nem aí se ninguém me vê: pinto os olhos, ponho uma roupa de festa, me divirto com uma música gostosa, eu me convido para a vida!

    Não acho bom que nós sejamos assim, tem que ser igual como tu disses aqui neste post, sempre: tratarmo-nos a nós mesmos como gostaríamos que os outros nos tratassem. É uma frase de uma sabedoria enorme.

    Tão enorme quanto o teu coraçãozinho, Jussara.

    Beijos e abraços do Monsieur.

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  2. Por acaso vc não é a única a viver da forma que descreveu aí... tem inumeras Jús espalhadas, e sorte que quando a gente esta na fase dos 40-como eu , a gente tem pressa em ser feliz c a sensação de que o tempo ta acabando e muita coisa ainda pra fazer, mas é a época em que realmente aprendemos a nos conhecer, consequentemente nos dando maior valor e fazer o que realmente nos interessa.
    Bjão

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Alimenta minha alma com tua escrita e preenche o vazio de um coração ávido de amor, atenção e amizades sinceras, mesmo que estas, sejam virtuais, pois atrás da frieza do teclado, pulsa um ser humano complexo. Obrigada pela visita!